quinta-feira, 21 de maio de 2009

um pouco sobre mim....


25 anos, aquariana, com ascendente em gemeos, sol galático amarelo, vivo de sonhar e sou extremamente integra aos meus princípios. sou feminista desde que era testemunha de jeová, rss
Sou lésbica assumida pra mim, desde de que me conheço por gente, e para os outros só depois dos 18 anos, quando tive minha primeira namorada e saí das casas dos meus pais por causa disso, ou melhor fui convidada a me retirar, rsss
Moro em fortaleza a quase 6 anos, (cidade escolhida no mapa, a dedo, com os olhos fechados, depois de um baseado). Vim pra cá com uma namorada, a Bia, com a qual fiquei casada por 5 anos. só tenho relacionamentos abertos, acredito que mesmo que isso as vezes se torne complicado, por causa da nossa criação hetero patriarcal, deve ser meta de todas as pessoas, principalmente das mulheres feministas. também vivi um ano de relacionamento poligamico, eu, a bia e a minha primeira namorada, (que agora está morando em fortaleza tb) e críavamos nos 3 a pequena nini, filha biológica de uma da minha primeira namorada.
Meu primeiro contato com o movimento foi através de um grupo para testemunhas de jeová e ex testemunhas de jeová LGBT, através dele fiquei sabendo dos encontros que aconteciam nos shoppings de São paulo e conheci o Fabricio Viana, que me convidou para fazer parte da equipe do site http://www.armariox.com.br/, onde fiquei responsável pela temática lésbica e religiosidade. depois, ao mudar para forteleza conheci o LAMCE - liberdade do amor entre mulheres no ceará (http://grupolamce.blogspot.com/), grupo que hoje integro a diretoria colegiada, e tenho o maior orgulho de fazer parte! Hoje, vivo do artesanatos que faço e vendo tanto na praia como nos eventos que participo e também de criação de artes gráficas (comecei a estudar design, mas parei por falta de R$) e algumas coisas remuneradas que rolam pelo movimento, tipo oficnas e cursos.
Moro com duas amigas e nossas duas cachorras e uma gata (uma das cachorras e a gata são lésbicas, é incrível!) num apto que dividimos na praia de iracema, em fortaleza. nossa casa é uma espécie de comunidade feminista, ninguém tem nada, tudo é de todo mundo, nossos guarda-roupas são coletivos, rs
Vivo a maior parte do tempo para o movimento social, além do lamce, sou do coletivo de jovens feministas do ceará, da Articulação Brasileira de Jovens Feministas e do fórum cearense de mulheres. também integro a ABL e o Coletivo feminista de mulheres da ABGLT, coletivo que ajudei a fecundar e nascer e é um dos espaços que mais acredito em todo o movimento social.
Fazer parte dos movimetos, fazer o SENALE e poder participar dos processos de construção de um outro mundo pelo movimento de lésbicas é incrivel para mim.
Penso num mundo, sem machismo, sem sexismo e todo e qualquer tipo de fundamentalismo, mais ainda penso em nosso resgate com a natureza, um meio de nos perceber parte dessa terra mãe, não vejo seres humanos como superiores aos animais, nos acho responsáveis por toda a deterioração da terra, penso que a radicalidade deve envolver uma mudança profunda na forma em que nos relacionamos com a terra. Por isso também evito d+ me alimentar de animais e tento ter alguns outros habitos responsáveis (mas confesso ser muito dificil, e as vezes até impossivel, estando inserida no sistema).
Mesmo estando sempre tensa e na maioria das vezes decepcionada com o mundo e as injustiças, e com o alcance das minhas ações (não posso mudar o mundo em 90 dias, rs) Procuro sempre me divertir e sempre tentar ver o lado mais simples da vida.


Acho que é mais ou menos isso... rs

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Diversidade de sujeitos e igualdade de direitos no SUS - Carta de Brasília




CARTA DE BRASÍLIA


Durante a realização do SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS, promovido pelo Ministérioda Saúde em parceria com os Movimentos Sociais, nos dias 08, 09,10 e 11 de Maio de 2009, representantes da Gestão Estadual e Municipal de Saúde, e de Organizações do Movimento Negro, Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), Comunidades de Religiões de Matriz Africana, Ciganos, Movimento Nacional da População de Rua, Movimentos Populares de Saúde – MOPS, Povos do Campo, da Floresta e das Águas, Adolescentes e Jovens, por consenso, apresentam a seguinte carta:

Considerando o modelo de desenvolvimento capitalista, que gera desigualdades e injustiça social, subtraindo o sentido dos sujeitos em favor das lógicas de mercado e do lucro, e determinando as condições de vida, trabalho e de saúde das populações da cidade, do campo, da floresta e das águas; Considerando que os processos históricos da nossa sociedade se estruturaram a partir do capitalismo, do patriarcado, do sexismo, do racismo, do adultocentrismo, da heterossexualidade obrigatória e da heteronormatividade, as quais geram misoginia, relações assimétricas de gênero, lesbofobia, transfobia, homofobia, discriminação étnico-racial e todas as modalidades de preconceitos; Considerando o avanço do fundamentalismo religioso enquanto recurso ideológico que ameaça o estado laico, violando os direitos humanos; Considerando a ausência de projetos políticos sociais coletivos que alimentem o tecido social baseados nos paradigmas da solidariedade e da justiça social; Considerando a relevância da diversidade étnico-racial, cultural, territorial, religiosa, orientação sexual, identidade de gênero, idade e os modos de
produção de vida e trabalho; 3 Considerando o fortalecimento das práticas populares de saúde, incluindo a educação e o cuidado à saúde como estratégias que devem ser consideradas
para o enfrentamento das iniqüidades em saúde; Considerando a importância da participação e do controle social, na formulação de políticas e no acompanhamento da gestão do SUS como estratégia fundamental para a consolidação e a consagração do direito à saúde; Considerando as Políticas de Saúde Integral da População Negra e de Saúde Integral da População do Campo e da Floresta aprovadas e pactuadas pelas instâncias do SUS; Considerando as demandas das populações cigana, em situação de rua, LGBT, povos e comunidades tradicionais, e outras populações em condições de exclusão no acesso ou de discriminação no SUS; Nós, participantes do SEMINÁRIO NACIONAL DIVERSIDADE DE SUJEITOS E IGUALDADE DE DIREITOS NO SUS, exigimos:
1- Aprovação, publicação oficial e implementação das Políticas e Planos Operativos da diversidade: Política Nacional de Saúde Integral das Populações Negra, LGBT, do Campo, da Floresta e das Águas, em Situação de Rua, Povos e Comunidades Tradicionais, e ampla divulgação na mídia, sociedade civil e movimentos organizados, e em todas as esferas de gestão do SUS.
2- Garantia de ampla participação e controle social desses segmentos e sujeitos na gestão do SUS, e participação no processo de monitoramento e avaliação da implementação das políticas nos diversos territórios.
3- Imediata qualificação e organização da rede de serviços do SUS para o atendimento humanizado, respeitando a diversidade e as necessidades singulares dos sujeitos.
4- Garantia da participação dos diversos sujeitos e movimentos organizados na implementação das Políticas de Educação Permanente e Gestão do Trabalho, e de Educação Permanente para o Controle Social do SUS, incluindo a temática da diversidade no conjunto de ações de qualificação dos gestores, trabalhadores e conselheiros da saúde, e de desprecarização do processo de trabalho.
4
5- Reconhecimento de que os sujeitos em sua diversidade produzem conhecimentos, saberes e práticas em saúde, bem como a necessidade do fortalecimento da educação popular, com vistas à construção de uma Política de Educação Popular no campo da saúde.
6- Garantia de orçamento e financiamento específico para implementação das políticas em todas as esferas de gestão.
7- Fomento para pesquisas e extensão em saúde que atendam a diversidade dos sujeitos, garantido sua ampla divulgação e acesso.
8- Garantia da intersetorialidade na formulação de políticas, bem como na gestão, planejamento e execução das ações, como forma de avançar no direito à saúde dos povos, reforçando a necessidade de articulação intrasetorial para atingir a integralidade do SUS.
Nós, sujeitos da diversidade, reiteramos a defesa intransigente do SUS, dos princípios da universalidade, da integralidade e da equidade na saúde e da inclusão da diversidade sexual e de identidade de gênero, multiétnica e pluricultural nas ações de atenção integral à saúde. Da mesma forma, reafirmamos o SUS como Patrimônio Social Cultural Imaterial da Humanidade, e como resultado da luta dos/as trabalhadores/as e movimentos populares pelo direito à saúde.
Brasília, 11 de maio de 2009


AGENDA POLÍTICA NACIONAL
1. Garantir a inserção da Política Nacional de Saúde Integral das Populações Negra, do Campo e da Floresta nos Planos Estaduais e Municipais de Saúde e agilizar o processo de implementação de Políticas para populações em situação de exclusão no SUS, comprometendo as três esferas de gestão.
2. Defender e divulgar a Equidade como bandeira política do SUS.
3. Promover a criação de instâncias estaduais e municipais para o enfrentamento das iniqüidades em saúde.
4. Efetivar os Planos Nacionais de Enfrentamento da Epidemia de Aids entre Gays, HSH e Travestis, e o de Feminização da Aids.
5. Inserir a temática de acolhimento que contemple a diversidade e as especificidades da população brasileira na Política Nacional de Humanização.
6. Criar protocolos de atendimento que contemplem a atenção e o cuidado para os grupos sociais específicos em situação de iniqüidade em saúde.
7. Promover o reconhecimento das comunidades tradicionais de terreiros, nas três esferas de gestão do SUS, como espaço de promoção da saúde.
8. Fomentar a intersetorialidade das ações e a transversalidade da atenção à saúde para os diversos sujeitos sociais, nos diferentes territórios brasileiros.
9. Fomentar o desenvolvimento de estratégias de preservação do ambiente e desenvolvimento sustentável, garantindo a segurança da saúde dos/as trabalhadores/as nas diversas comunidades.
10. Efetivar as ações de promoção da equidade em saúde nas escolas, em articulação com o Programa Saúde na Escola e Escola sem Homofobia. 
11. Qualificar e garantir as ações do Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário.
12. Divulgar e participar da Caravana em Defesa do SUS como estratégia de consolidação da Reforma Sanitária e do direito à saúde.
13. Disseminar os conteúdos e ações discutidos neste Seminário junto aosEstados e Municípios e divulgá-los, massivamente, buscando todos os meios de comunicação.
14. Realizar Seminários Regionais, com envolvimento de Gestores e Conselhos sobre a Promoção da Equidade em Saúde, de forma democrática e participativa.
15. Ampliar a participação social para além dos espaços instituídos de pactuação e de gestão.
16. Garantir a representação, nos Conselhos de Saúde, das populações em situação de iniqüidade, fortalecendo sua participação.
17. Promover o reconhecimento, pelos gestores, da diversidade dos sujeitos na garantia do direito à saúde e estímulo à participação de todos os segmentos, incluindo comunidades e povos tradicionais, pessoas com deficiência e portadores de HIV.
18. Implementar Colegiados de Gestão nas Unidades do SUS com representação dos movimentos populares.
19. Incluir conteúdos relativos ao enfrentamento das iniqüidades em saúde nos processos de Educação Permanente dos profissionais da saúde garantindo a reforma curricular e o financiamento destas iniciativas.
20. Construir processos de educação popular em saúde como estratégia de aprendizagem para gestores e trabalhadores da saúde, e movimentos sociais.
21. Adequar os currículos das universidades garantindo que os profissionais de saúde tenham formação em gênero, etnia e determinação social da saúde, tornando os profissionais e o SUS mais comprometidos com a diversidade e os processos de saúde-doença.
22. Potencializar a participação dos segmentos sociais na construção dos conteúdos programáticos dos cursos de humanização e outros programas do SUS.
23. Capacitar os profissionais de saúde em Língua Brasileira de Sinais (Libras) na atenção e no cuidado à pessoa portadora de deficiência.
24. Promover a defesa do SUS e da Emenda Constitucional 29, garantindo o direito a saúde.
25. Assegurar os direitos sexuais e reprodutivos como forma de preservação e de promoção da saúde das mulheres heterossexuais, bissexuais e lésbicas, garantindo o atendimento seguro aos casos de abortamento reduzindo, especialmente, a mortalidade das mulheres negras.
26. Assegurar os direitos humanos e à saúde da juventude negra, com construção de estratégias para a garantia do atendimento integral (pronto e pós-atendimento), buscando: a) a redução da morbimortalidade deste segmento, vítima da ação letal das polícias militares, civis, federais, guardas municipais e de grupos para-militares sob a justificativa de combate e repressão ao tráfico de drogas; b) assegurar os direitos de jovens em situação de cárcere ou cumprindo medidas sócio-educativas, e de dependência de substâncias psicoativas, entendendo a questão das drogas como questão de saúde pública; c) assegurar os direitos sexuais e reprodutivos às jovens negras.
27. Promover a participação das Secretarias Estaduais de Saúde no debate sobre a reformulação do modelo de segurança pública com a perspectiva de assegurar uma Política de Segurança Pública que preserve a vida do/a cidadã/o.
28. Garantir a laicidade do estado respeitando todas as religiões que constituem a Nação Brasileira.
29. Fortalecer a presença das populações cigana, em situação de rua, negra, do campo, da floresta e das águas, LGBT, povos tradicionais e comunidades de matriz africana, nas instâncias de controle social do SUS.
30. Incluir o saber ancestral de terreiro nas práticas de saúde considerando que os terreiros são, historicamente, lócus de promoção da saúde.

sábado, 16 de maio de 2009

Sistematização das ultimas reuniões sobre o SENALE

companheiras, seguem os relatos (construídos a varias mãos) das reuniões sobre o senale realizadas em Brasília, nos dias 09 e 11/05/2009, por ocasião do Seminário Nacional Diversidade dos Sujeitos e Igualdade de Direito no SUS.:
1. Informes Alessandra Guerra, da ABL resgatou os encaminhamentos da reunião realizada em Belém, durante o Fórum Social Mundial, na qual participaram mais de 100 lésbicas e bissexuais e indicou-se Brasília como sede do Senale. Em seguida, houve reunião em Brasília, na qual definiu-se a impossibilidade de o Senale acontecer no DF. Informou também que Denise, de Porto Velho, participaria virtualmente hoje, via MSN, mas a reunião presencial iniciou-se com muito atraso (aproximadamente 2 horas) e Denise não pode esperar.

Trouxe os informes das lésbicas de Porto Velho sobre a organização do Senale. A comissão organizadora local conseguiu até o momento:

- Hospedagem, alimentação e material a ser utilizado no seminário para 100 pessoas;

- há possibilidade de aumentar este número se for feito uma busca conjunta de recursos, para isso é necessário que tenhamos nítido que o Senale é de todas nós, assim devemos envidar esforços coletivos na busca de recursos, não deixando tudo por conta das companheiras de Porto Velho.

- Que os estados que busquem e consigam passagens que estas sejam distribuídas a partir de critérios construídos nos estados, para que não se exclua as lésbicas e bissexuais com menos acesso a recursos.

- Não é possível hospedagem solidária em função das condições climáticas locais, a hospedagem será apenas em hotel.

- Proposta de divisão das 100 (hospedagens, alimentação e material) pelos Estados: 3 lésbicas/bissexuais por Estado + as convidadas. Questões: - como ampliar este número?- como fazer para nenhuma rede se sentir prejudicada?- necessidade de definição da comissão política.

2. Número de participantes e estruturaEm seguida aos informes abriram as discussões, centradas principalmente na questão do tamanho do Senale, com base na avaliação dos Senales anteriores.Encaminhamentos:

- O VII SENALE deve ter a participação de no mínimo 250 a 300 lésbicas e bissexuais.Ø Que até o final de junho seja repassado para a lista a perspectiva de estrutura e número de participante para que se avalie na lista o que fazer.

- Deverão ser garantidos acessibilidade, interpretes e materiais em braile.

* Devem ser definidos critérios para distribuição das vagas para as participantes.



3. Definição do conceito de SenaleFoi resgatado o conceito do que é e para que queremos o Senale.Definição:O SENALE é um espaço de escuta, de socialização, de troca, de cultura, de convivência e de fortalecimento do movimentos de lésbicas e bissexuais no Brasil, não se constituindo como encontro de redes.O SENALE é o espaço maior de deliberação e de construção de agenda política do movimento de lésbicas e bissexuais.

4. Comissão organizadora e comissão políticaa. Comissão organizadora: constituída de lésbicas e organizações lésbicas do local sede do SENALE que garantirá a estrutura do Senale. b. Comissão Política NacionalA comissão política terá o papel de facilitadora, propositiva, canalizadora para junto com a comissão organizadora local dar direção política ao Senale. - incidir na direção política do Senale- critérios de composição:3 lésbicas/bissexuais por Rede Nacional3 lésbicas/bissexuais autônomas/ que não estão em nenhuma rede.Buscar assegurar nas indicações para compor a comissão política nacional a diversidade (geracional, étnica/racial, deficiência, entre outras), e pessoas que tenham experiências em organização de SENALES anteriores.critériosétnico racial, geracional, acessibilidadeindicação de que na comissão organizadora estejam pessoas que já organizaram o senale Observações:A metodologia será definida após a definição do número de participantes.Data: 05 a 08 de dezembro de 2009 Lista de Presença (09/05/2009):

Nome Organização E-mail

1. Carmen Lucia LuizLBL/SCcarmenlucialuiz@uol.com.br

2. Lurdinha RodriguesLBL/SPlurodrigues@uol.com.br

3. Virginia NunesLilás / LBL/BAvirginialilas@yahoo.com.br

4. Cris SimõesABL / D’ellas/RJcrissimoes2002@yahoo.com.br

5. Alessandra GuerraLAMCE / ABL/CEaleguerradesigner@gmail.com

6. Claudia MatosGAMI / LBL/RNclaudiaeleide@hotmail.com

7. Lucelia MacedoABL / Mesclaludimacedo77@gmail.com

8. Silvana ContiLBL/RSsilvanaconti@uol.com.br

9. Ariane MeirelesLBL/ESarianemeireles@hotmail.com

10. Rosangela PimentaLBL/PErosangelapimenta@yahoo.com.br

11. Roseli Macedo SilvaCANDACES / RNroseli.candaces@yahoo.com.br

12. Leda RegoLEMA / MAledarego1@yahoo.com.br

13. Goretti GomesLBL / RNgamirn@hotmail.com

14. Janice Alves RodriguesABL / MAgrupoflordebacaba@yahoo.com.br

15. Edinalva dos Santos MonteiroMovimento de Lésbicas de Sergipe /mailto:ABLedynalvamonteiro@hotmail.com

16. Maria Fátima SilvaCANDACESmariafatimas@hotmail.com

17. Rosangela Castro zangecastro@yahoo.com.br

18. Edna Bordon LopesCANDACES Br / MSednalopes2001@yahoo.com.br

19. Laurilene Alvim LageCANDACES Br / RS

20. Veronica LourençoCANDACES/LBL / PBnegravera_omim@yahoo.com.br

21. Roselaine DiasLBL / RSroselainesilva.silva@yahoo.com.br

22. Rosangela Balbino da SilvaLBL / RNrorobalbino@hotmail.com

23. Fabiana FrancoLBL / BAfabianadacruzfranco@gmail.com

24. Rivania Rodrigues CANDACESrivania2007@gmail.com

25. Cintia Clara Ferreira da SilvaCANDACESCintiaclara_10@yahoo.com.br

26. Carmen Lucia RibeiroCANDACES / PIdenovopratu@yahoo.com.br

27. Marta AlmeidaCANDACESmartaalmeidafilha@hotmail.com

28. Sonia MoraesEstruturaçãosecretariageral@estruturacao.org.br

29. Maria José VenturaLBL / PIventuramazer@hotmail.com

30. Cinthia F. Gomes cinthia.fernanda@gmail.com

31. Adneuse TarginoLBL / PBaditargino2005@yahoo.com.br

32. Marylucia Mesquita PalmeiraLBL / CEmarymesquita@gmail.com




Continuação da reunião sobre VII SenaleBrasília – 11/05/2009

Neste dia nos reunimos apenas para ler e aprovar o relato da reunião para encaminhá-lo à lista Senale. Mas em função da chegada de novas companheiras, incluindo a companheira Denise Limeira, do Grupo Tucuxi, abrimos para o debate e propostas com base nos informes trazidos por Denise. Propostas:

1. Criar a comissão de mobilização do Senale nos estados de forma a garantir a participação mais ampla possível e facilitar a efetivação dos critérios para a seleção de bolsas.

2. Criar a comissão de comunicação do Senale com o papel de contribuir com a circulação e divulgação das informações de forma ágil; articular e garantir o material de divulgação e comunicação do Senale.

3. A comissão política nacional junto com a comissão organizadora local será a responsável pela seleção de bolsas para distribuição aos estados seguindo critérios estabelecidos. Nenhuma rede deverá ter privilégios em relação a passagens.

4. Realizar um pacto de solidariedade entre as 3 redes nacionais de lésbicas e bissexuais e outras redes presentes, considerando também as lésbicas autônomas que não estão em nenhuma rede. O objetivo é garantir que nenhuma rede, grupo, ou lésbica autônoma seja prejudicada ou privilegiada em relação as condições de participação no Senale. Foi marcada reunião para a tarde do dia de hoje, 11/05/2009.

Lista de Presença (09/05/2009):

Nome Organização E-mail1.

Goretti GomesGAMI / RNgamirn@hotmail.com

2. Janice Alves RodriguesGrupo Flor de Bacaba / MAgrupoflordebacaba@yahoo.com.br

3. Carmen Lucia LuizLBL/SCcarmenlucialuiz@uol.com.br

4. Rita TeixeiraABL / BAritateixeira@rocketmail.com

5. Roza BahiaRede Afronegonassa@yahoo.com.br

6. Claudia MatosLBL / GAMI / RNclaudiaeleide@hotmail.com

7. Denise LimeiraTucuxidenitucuxi@yahoo.com.br

8. Leda RegoABL / MAledarego1@yahoo.com.br

9. Alessandra GuerraABL/CEaleguerradesigner@gmail.com

10. Rosangela PimentaLBL/PErosangelapimenta@yahoo.com.br

11. Silvana ContiLBL/RSsilvanaconti@uol.com.br

12. Adneuse TarginoLBL / PBaditargino2005@yahoo.com.br

13. Helena Hartkede OliveiraLBL / RShhartke@superig.com.br

14. Roselaine DiasLBL / RSroselainesilva.silva@yahoo.com.br

15. Maria José VenturaLBL / PIventuramazer@hotmail.com

16. Cris SimõesD’ellas / ABL / RJcrissimoes2002@yahoo.com.br

17. Veronica LourençoLBL / PBnegravera_omim@yahoo.com.br

18. Carmen Lucia RibeiroLBL / PIdenovopratu@yahoo.com.br

19. Cintia Clara Ferreira da SilvaCANDACESCintiaclara_10@yahoo.com.br

20. Roseli Macedo SilvaCANDACES / RNroseli.candaces@yahoo.com.br

21. Edna Bordon LopesCANDACES-br / MSednalopes2001@yahoo.com.br

22. Laurilene Alvim LageCANDACES BR / RS

23. Yone LindgrenD’ELLAS / ABL /ABGLTyonelindgren@yahoo.com.br24. Rivania Rodrigues CANDACES-BR / PErivania2007@gmail.com

Novidades do movimento LGBT em ambito nacional

Estar em brasília, fazendo movimentação pró cidadania LGBT e articulando o SENALE foi ótimo!



Primeiro estive no seminário Direitos humanos e diversidade sexual de Adolescentes, promovido pelo CEDECA-DF. Esta foi a primeira vez no Brasil que o movimento da criança e do adolescente chama oficialmente o movimento LGBT para debater e propor iniciativas para a afirmação dos direitos sexuais de crianças e adolescentes e propor estratégias contra a violação dos direitos sexuais de adolescentes LGBT.


O seminário foi maravilhoso. fiz uma fala na mesa de debate: Um olhar do movimento LGBT sobre a violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes, e na minha fala expus além das violências cometidas contra os adolescentes (ex.expulsão de casa, mals tratos, violências) o resultado das oficinas do LAMCE sobre a temática da exploração sexual, e também um pouco do esforço que estamos fazendo pra levar essa discussão pro movimento LGBT, no pré congresso de enfrentamento a exploração sexual no III congresso da ABGLT e outros momentos. O Renato Roseno também fez uma fala, sobre marco-legal e depois debatemos o PLC 122. foi massa! Também tivemos falas da Fernanda Bevenutti, da Bruna, travesti adolescente que conheci nos processos do III Congresso Mundial de enfrentamento a exploração sexual de crianças e adolescentes, do Toni Reis, da Fernada Bevenutti, de Caio Varela e Beto de Jesus.


Deste seminário, construímos um documento, que assim que tiver em mãos, socializo para vcs.


Depois começou o Seminário do Ministério da Saúde sobre diversidade dos sujeitos e igualdade de direitos no SUS. confiram o vídeo que passou, na hora de entoar o hino, na abertura...




Ache outros vídeos como este em ABL - Articulação Brasileira de Lésbicas



Este evento, é pra discutir as especificidades de diversas populações além de LGBT: Ciganos, moradores de rua, pupulação de terreiro, povos da floresta, etc..


Dividi um quarto do hotel Phenícia, com Mãe Omim, mãe de santo do Rio Grande do Sul, foi uma experiencia maravilhosa. encaminho depois a carta LGBT que saiu do seminário.


Em dado momento deste seminário, dia 9 + específicamente, dei uma escapada (ui) para comparecer na Marcha da Maconha, em Brasília. Foi massa, quando grítavamsos para polícia: "Polícia, Polícia... maconha é uma delícia!"


O mais interessante do seminário, no entanto, foi a nossa aproximação com a LBL e o Candaces (rede de lésbicas negras) pra discussão do SENALE. nossa.... não tenho nem palavras pra descrever o que foi isso!


Depois repasso o relatório das reuniões...


depois tivemos o seminário de advocay do projeto aliadas. abaixo algumas fotos de nossas ações....



Vários estados fizeram apresentação de power point, sobre as ações de advocacy local. tenho a apresentação de todos salvas, se alguém desejar deixe um recado, ok?


Na programação também discutimos o atuação da ABGLT no executivo, tivemos a presença de 10 ministérios, marquei uma reunião com o ministério do turismo, para discutirmos a questão da exploração sexual LBGT e do tráfico de travestis.


Dentro da discussão do legislativo, com a Fátima Cleide, deliberamos que vamos infelizmente ter que FAZER UM SUBSTITUTIVO PARA O PLC 122, pois o projeto do jeito que está não será aprovado na comissão de constituição e justiça, pois o mesmo tem erros alguns erros, que estão impedindo que alguns senadores se posicionem a favor. Para dar encaminhamento a essa decisão, foi criado um grupo de trabalho, com representantes da ABGLT, ABL, ANTRA, E-JOVEM, REDE AFRO LGBT e representantes da frente parlamentar LGBT para elaborar um novo projeto.


O Deputado José Genoíno PT/SP falou sobre o novo projeto de lei que substitui o projeto da marta suplicy sobre união estável.


Também discutimos o advocacy no poder judiciário e foi ótimo.


Ao contrário dos outros seminários anteriores, esse teve uma ampla participação femininina, e muita participação de lésbicas.


Aproveitando Brasília, fiz visita aos acessores de nossos 3 senadores cearenses: Inacio, Patrícia saboya e Tasso Jereissate , convidando-os para participar do seminário LGBT no congresso nacional.


O seminário no congresso nacional, lotou a plenária 3 do anexo 2 da camara e ainda utilizou outra plenária com transmissão ao vivo em telão.Vários parlamentares compareceram, inclusive um idiota homofóbico, Paes de Lira (PTC-SP), que substitui o clodovil na camara, que provocou a revolta geral da galera....depois fizemos um ato em frente ao congresso nacional:





Depois disso, teve no Itamaraty o lançamento do plano nacional de políticas para LGBT.



Paulo Vanucchi, ministro da SEDH fez uma bela fala no lançamento e vários parlamentares se comprometeram com R$ para colocar o plano em prática....

Bom, é +ou - isso, quem quiser saber alguma cosa, é só perguntar que eu conto, quer dizer, só se você for aliado, rss